Hoje acontece a tão
aguardada cerimônia de entrega do Oscar. Apostas feitas, torcidas prontas, hora
de botar a Coca pra gelar.
Coca-Cola
tem tudo a ver com cinema, não apenas por ser um ótimo acompanhamento para um
bom filme, mas porque se faz presente dentro da tela também.
Que as
marcas invadiram o cinema há muito tempo, não é novidade para ninguém, mas você
já parou para reparar o quanto elas acabam interferindo na trama?
Bom,
muitas vezes elas estão apenas ali, quietas, sutis, mas às vezes elas
interferem de maneira definitiva na história.
Um bom
exemplo? No filme Io e Tu de Bertolucci, a própria personalidade do personagem
central é construída através de seus hábitos, que incluem o consumo de
Coca-Cola.
Da
mesma forma, no filme Os Deuses Devem Estar Loucos, a trama inteira gira em
torno de uma garrafa de Coca-Cola.
Cartaz do filme Os Deuses Devem Estar Loucos
A
história do merchandising da Coca-Cola é antiga; no filme King Kong, de 1933, o
símbolo da marca está em um outdoor na Times Square.
Como
nesse do King Kong, o que não faltam são exemplos da presença da marca na mais
diversas produções, seja interagindo com personagens, como em Um Duende em Nova
York (2003) em que a personagem central aparece bebendo Coca-Cola, ou Scott
Pilgrim (2010) em que a personagem central aparece com uma lata de Coca-Cola
Zero como uma compressa térmica.
Cena de Um Duende em Nova York
Cena de Scott Pilgrim
Além
desses, existem centenas (ou milhares) de exemplos de aparição da marca nos
mais diversos contextos.
Um
destaque vale para Pearl Harbor (2001), em que garrafas de Coca-Cola aparecem
sendo usadas para transfusão de sangue (diz a lenda que isso de fato
aconteceu).
Cena de Pearl Harbor
Um
caminhão passando ao fundo, uma máquina em um corredor, uma latinha na mesa de
trás, um outdoor, uma garrafa na geladeira. Se formos parar pra reparar nesses
detalhes, encontraremos Coca-Cola onde menos esperamos.
Cena de Os Caça-Fantasmas
Cena de O Diário de uma Paixão
Para
ilustrar um pouco da história da Coca-Cola no cinema, o site especializado
Anyclip (anyclip.com) montou um infográfico bem interessante, embora nem de
longe ilustre todo os cantos onde a marca apareceu, mas a título de
curiosidade, vale a conferida.
Esse
mesmo site criou um índice que atesta a influência das marcas nas produções
cinematográficas. A Coca-Cola foi a vencedora, com 9,7 pontos (suponho que a
escala seja de 10).
Devido
ao seu gigante histórico nas telas de cinema, a marca homenageou a sétima arte
através de um anúncio muito criativo que ilustra sua presença nas fases que o
cinema passou.
O
anúncio é da agência porto-riquenha DraftFCB.
Meu nome é Zero, Coca Zero
Não é
só de aparições nos filmes que vive o merchandising cinematográfico da
Coca-Cola.
A maior
prova disso são as ações de marketing brilhantes da Coca-Cola Zero na
divulgação do filme Skyfall, da franquia 007, do qual foi patrocinadora.
Entre
as ações, uma linha de embalagens exclusivas, de garrafas e latas, com a
temática do filme.
A
trilha sonora clássica da produção também foi bastante homenageada, sendo
objeto central do comercial da campanha...
... e também da ação envolvendo interação do público. Na
ação, pessoas comuns foram envolvidas na atmosfera de adrenalina do filme através de
um desafio valendo ingressos para o cinema.
O
resultado a ação pode ser conferido no vídeo abaixo:
Como
nem tudo é perfeito, a própria Coca-Cola divulgou aquilo que não deu muito
certo na ação.
Se a
história da Coca-Cola no cinema não é de hoje, também não tem prazo para
acabar; ainda veremos nossa querida marca favorita estampada nas telonas muitas
e muitas vezes.
Claro
que, nesse post, seria impossível falar de toda a presença da marca nos filmes,
mas o espaço dos comentários está aberto, quem quiser contribuir, citar outros
filmes, será muito bem vindo!
Principais referências desse post:
canal da Coca-Cola zero no youtube
http://orgulho-nerd.blogspot.com.br/2013/01/a-cocacola-e-o-cinema.html
http://marketingemfoco.com/tag/coca-cola/
Google imagens
Alguns blogs de cinema e de propaganda. Como muitas das matérias eram repetidas, é difícil saber a fonte real deles.
