Embora mais conhecida como a data cristã que celebra a ressurreição de Jesus, a páscoa hoje é uma data da cultura popular celebrada por pessoas independente de suas crenças religiosas.
Os símbolos da páscoa, por exemplo, pouco lembram a celebração cristã. O coelho represente fertilidade, característica muito comemorada na cultura pagã que emprestou ao cristianismo a própria data de nascimento de Cristo.
Já o ovo, dentro do espírito do que melhor se conhece pela páscoa, é nascimento, ou, adaptando à festa, renascimento.
A ocasião entretanto, embora móvel no calendário, já era celebrada em civilizações anteriores ao nascimento de Jesus, sempre simbolizando passagem.
A páscoa judaica, por exemplo, citada no antigo testamento em Êxodo, representa a fuga dos judeus do domínio egípcio e a passagem dos hebreus pelo Mar Vermelho através do profeta Moisés.
A própria palavra “páscoa”, embora tenha uma “versão” em latim, acredita-se ser do hebreu “pesach”, que significa passagem.
Na Grécia, também anterior à vinda de Cristo, existia o termo “paska” em uma celebração da passagem do inverno para a primavera, no mês conhecido como “época das flores”.
A celebração grega citada também acontecia, há milhares de anos, em outras civilizações na região do mediterrâneo.
No final das contas, a páscoa é uma data democrática, que pode e deve ser celebrada por todas as crenças, em harmonia e paz.
Afinal, se propomos uma renovação, por que não renovar a felicidade?
Para fechar esse post, um anúncio lindo da Coca-Cola de 1946!
Fontes:
http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/Pascoa/pascoa.htm
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