The Coke Initiative: Arteira

Eu sou perdidamente apaixonada pelas garrafas de Coca-Cola. Nesse ano do centenário do famoso design de curvas da garrafa, pensei em maneiras de melhorar minha coleção de garrafas que, francamente, depois do post passado me parece muito pobre.

Não é de hoje que guardo as garrafinhas de vidro porque simplesmente não consigo jogar fora. Usei algumas como vasinhos no lançamento do meu livro...

... e sempre pensei que um dia decoraria minha casa com elas (o dia que eu tiver minha casa, claro). Mas certa feita estava eu no twitter vendo os posts da Coca-Cola quando me surge o link do vídeo da Karla Amadori personalizando garrafas de vidro com a temática das minigarrafinhas.

Depois de assistir esse vídeo umas 256734567 vezes, resolvi arriscar; fui numa loja de artesanato e comprei 5 cores de tinta spray, um pote de primer, um frasco de verniz, dois rolos de adesivos decorativos e um ticket direto ao paraíso dos devedores que vai cair diretamente na fatura do meu cartão (se eu não postar mais é porque eu enfartei).

Tudo planejado, passei o primer em 20 garrafas de vidro e tinha que esperar secar. Enquanto isso brinquei um pouco com garrafas de alumínio que eu tinha guardado pra inventar alguma coisa e bom... meu pai não gostou muito da nova cor da área de serviço.

Por isso eu e minha mãe armamos todo um cenário para que eu pudesse, tão logo o primer permitisse, pintar a base das garrafas. E isso aconteceu no último sábado. Deu tudo certo, elas ficaram realmente lindas! E a área de serviço não... foi uma limpeza daquelas com solvente pra tirar o pó de tinta do chão.

Não sei se é geral, mas percebi que a tinta vermelha é um prenúncio do inferno, ela forma uma nuvem no ar que vai ter perseguir pra todo o sempre. E a preta não pegou em todas as garrafas, em algumas ela simplesmente escorre. Numa dessas meti o dourado em cima e o resultado foi realmente espetacular.

As mais fáceis de trabalhar foram a prata e a dourada, a dourada inclusive na primeira dei um banho na garrafa, depois que aprendi a medida certa, não errei mais nenhuma! Mas enfim, feita a base, deixei pra secar, e, naquela noite, meu pai esbarrou no móvel e uma prata virou mosaico...

Com elas devidamente secas, na segunda ainda de madrugada fiz as decorações com a fita crepe e parti para a segunda camada. Minha primeira grande dificuldade foi fazer qualquer tinta pegar sobre a vermelha. Bom, não dá pra dizer que eu consegui. Mas deu pra improvisar legal nas que eu não consegui.

Só realmente me dei muito mal com o verniz, usei nas primeiras, amoleceu a tinta e numa delas precisei consertar... não usei mais!

Nessa segunda vez literalmente forrei toda a área com jornal, usei toca, máscara e luvas, e meu conselho é que se puderem, usem óculos e avental. Como meu espaço é muito restrito e a casa não é minha, não pretendo repetir a dose, mas se você tiver uma condição melhor do que eu pra artesanato, vai fundo, suja mas fica lindo!

Um super abraço para a Karla Amadori, que compartilhou do seu conhecimento no seu canal do youtube e foi super gentil com as minhas dúvidas! Agora confiram o resultado dessa aventura!

Aquela preta que escorreu e eu meti o dourado, ficou assim!

Branquinha

Mistura preta e vermelha

Alumínio vermelha com 4 garrafinhas pretas

Preto e vermelho com decoração branca

Alumínio multispray - usei as 5 cores

Branca e vermelha

Base dourada, toques de vermelho, prata e branco

Auto-explicativo

Toda vermelha

Poá vermelho e branco

Base prata com decoração preta

Toda prata

Toda dourada

Preta com decoração retrô

Alumínio preta com decoração contemporânea

Toda feita à mão com tinta acrílica e pincel - rosa fruto de misturas

Poá dourada grande

O tom certo dela é lilás, não esse cinza em graça. Toques de vermelho e branco e poás e garrafinhas em relevo. Mistura de preto, branco e vermelho para o resultado da cor